Caderno de Extensão mostra que UEM se reinventou no período da pandemia
Publicação registra dezenas de ações que garantiram o apoio da comunidade acadêmica à população |
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC/UEM) lança, nesta sexta-feira, mais uma edição do Caderno de Extensão Sebastião, Edição Especial, nº 17. O tema é "Extensão Universitária na Pandemia". A publicação resume dezenas de ações realizadas em 2020, quando a maior parte das atividades extensionistas teve que ser reinventada por causa da necessidade de isolamento social.
A extensão sempre se caracterizou por ser uma etapa prática da vida acadêmica. As ações têm como característica serem realizadas no território, nas ruas, em contato com as pessoas, que, nessa relação, trocam saberes.
Segundo a pró-reitora de Extensão e Cultura, Débora de Mello Sant’Ana, os projetos de extensão levam os integrantes a viverem experiências por meio do intelecto, das emoções e dos sentidos: visão, audição, tato, olfato, paladar e propriocepção; isto é, percepção de si mesmo. Por isso, contribuem com o desenvolvimento não só teórico, mas pleno do profissional em formação, tornando-o sensível às dificuldades e aos desafios pessoais e de toda a sociedade, que também ganha na troca com alunos, professores e servidores da Universidade.
“Nos últimos 14 meses, a vivência no campo está suspensa por causa da pandemia. Em março de 2020, o aumento da circulação do novo coronavírus nos assustou e determinou o distanciamento social e privação do convívio físico. Neste contexto, toda a Universidade Estadual de Maringá teve que se reinventar, especialmente os extensionistas, que ampliaram jornadas de trabalho, aprenderam técnicas e tecnologias e passaram a desenvolver ações de extensão redimensionadas, porque o momento demandava a manutenção de atividades que ajudassem no enfrentamento da pandemia. Não podíamos parar”, esclareceu a pró-reitora.
Registro – Essa edição do Sebastião, então, faz um resumo breve de parte das ações desenvolvidas na forma de uma nova extensão universitária: o modelo remoto. Em um mundo em que o relacionamento com o outro e com o ambiente mudou, fica claro, nos registros feitos em texto, que a extensão também não é a mesma. “Neste jornal, mostramos um pouco desta realidade”, esclarece a professora Débora.
A docente ainda faz questão de lembrar que a comunidade universitária “precisa se manter em pé, porque é ainda extremamente necessária neste contexto de pandemia. Ainda existem pessoas e comunidades vulneráveis, que necessitam de nossas ações. Esse Sebastião traz muitas experiências que podem nos servir de inspiração para novas ações”, disse a pró-reitora.
O reitor Júlio César Damasceno destacou que a Universidade nunca parou, desde a decretação da pandemia, em março de 2020, “e não se cansa de planejar e executar ações, em todas as áreas, para dar o apoio que a nossa comunidade necessita. A pandemia não acabou e nem a energia dos nossos extensionistas para dar a mão àqueles que estão vulneráveis”.
A produção do Caderno Sebastião tem o apoio da Assessoria de Comunicação Social (ASC/UEM), por meio do assessor Elias Gomes de Paula. A edição é de responsabilidade da jornalista da ASC e assessora de Divulgação Científica da PEC, Ana Paula Machado Velho. Ela redigiu as matérias e supervisionou a produção textual dos bolsistas da PEC, os alunos do curso de Comunicação e Multimeios da UEM: Karoline Yasmin Cera da Silva; Lorena Moura; Rafael Assunção; Maria Eduarda Oliveira; Valéria Quaglio; e Milena Massako Ito. Esta última também atuou como revisora. A editoração e a capa foram feitas pelo jornalista e assessor da Coordenadoria de Promoção e Relações Públicas (CPR), André Luís Scarate.
As edições do Sebastião podem ser acessadas neste link.